5 dicas para estudar Estado Novo assistindo a Guerreiros do Sol

Guerreiros do Sol ajuda a ver na prática como essas mudanças afetaram a vida das pessoas, conectando história real com o que acontece na tela.
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Quer entender o Estado Novo sem cochilar na aula? Assistir à série Guerreiros do Sol pode ser sua carta na manga.

A série acompanha Rosa e Josué no Sertão, inspirados em Lampião e Maria Bonita. Entre romance, traição e política, dá para sacar muito da História do Brasil das décadas da Era Vargas. Spoiler: dá para aprender história sem sentir que tá estudando.

Então, já separa o bloquinho e uns snacks pra beliscar, porque aqui você vai sacar 5 dicas do professor de História Rafael Virgínio para estudar e ainda curtir a série.

Guerreiros do Sol e o Brasil de Vargas

Antes das dicas, é massa contextualizar. Então, pega a visão: Guerreiros do Sol é baseada no livro de Frederico Pernambucano e se passa em meados da década de 1930.

A série mostra o cangaço, mas também fala de política, cidades que começam a crescer e a luta das mulheres por direitos. Rosa e Josué vivem no Sertão e passam por situações que mostram como era a vida naquela época.

O Estado Novo (1937-1945) foi quando Getúlio Vargas assumiu o controle total do país, centralizando o poder e definindo muitas regras políticas e sociais.

Ou seja, a série ajuda a ver na prática como essas mudanças afetaram a vida das pessoas, conectando história real com o que acontece na tela.

O Lá vem o Enem também tem uma videoaula exclusiva sobre a Era Vargas. Confere aqui:

5 dicas pra estudar Estado Novo com Guerreiros do Sol

Assistir à série já é quase aula de História. Mas dá para aproveitar ainda mais com essas dicas, que conectam cangaço, política e luta das mulheres direto pro seu estudo.

1. Entenda o cangaço e a chegada de Vargas

No começo da série, o cangaço aparece como um fenômeno com certa liberdade para atuar nas cidadezinhas.

O prof explica que os cangaceiros conseguiam agir sem muita repressão, mas quando Vargas chega ao poder, o Estado se centraliza e começa a interferir diretamente na vida de Lampião e sua turma.

💡 Preste atenção na construção da ferrovia e na urbanização. A série mostra como o Estado Novo começa a mudar o Sertão.

2. Tenentismo: o braço armado de Vargas

O tenentismo foi um movimento de militares, a maioria não oficiais, que defendia a moralização do país, voto secreto e investimento em educação.

Rafael Virgínio comenta que o tenentismo foi super importante para a chegada de Vargas ao poder em 1930, funcionando como um “braço armado” do golpe que consolidou seu governo.

💡 Sempre que Guerreiros do Sol mostrar conflitos militares ou debates políticos, conecte isso com o tenentismo. Ajuda a entender como os militares influenciaram a política da época.

3. Observe a luta de Jane pelo voto feminino em Guerreiros do Sol

Na série, a personagem Jane representa as mulheres que lutavam pelo direito ao voto, enfrentando resistência e violência.

O professor ainda destaca que essa parte da trama mostra claramente a violência contra mulheres que tentavam ocupar espaços políticos. Ele lembra que o voto feminino foi garantido em 1932 e entrou na Constituição de 1934, e que a série ajuda a visualizar esses desafios.

4. Como o poder de Vargas se consolida

Guerreiros do Sol também apresenta a centralização do poder e as campanhas sociais que marcaram o início do Estado Novo.

Mesmo que a série não mostre explicitamente a ditadura, o contexto histórico aparece através da política sobre flagelados da seca e da forma como o Estado se aproveitava de situações difíceis para consolidar autoridade.

Ou seja, essa parte ajuda a visualizar como o governo de Vargas começou a controlar a vida social e econômica do país.

💡 Observe como decisões do governo afetam a vida das pessoas no Sertão. É o Estado Novo na prática.

5. Use a série pra reforçar outros conteúdos de História

Segundo Rafael Virgínio, o audiovisual brasileiro é uma ótima ferramenta para aprender História, porque traz discussões sobre cangaço, coronelismo, voto de cabresto, violência no campo e religiosidade.

Ele sugere que estudantes usem essas cenas como referência para criar repertório crítico, principalmente para a redação ou provas, transformando exemplos da série em fatos históricos reais.

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