Candidatos se preparam para o segundo dia de provas do Enem

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Enem

Foto: Reprodução.

No segundo dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que neste ano será em 16 de novembro, os estudantes enfrentam as provas de Matemática e Ciências da Natureza, áreas que costumam gerar apreensão entre os candidatos por envolverem fórmulas e cálculos. 

No entanto, professores reforçam que o segredo para um bom desempenho está menos em decorar expressões e mais em entender o raciocínio por trás de cada situação.

“Essa ideia de que o vestibular cobra muita fórmula, muito cálculo, o Enem vem quebrando isso com o passar dos anos. O Enem pede muita interpretação daquela situação, daquele problema, e essa situação/problema é algo do nosso cotidiano. A gente tem que identificar qual ação está sendo abordada naquela situação e aí escolher, quando necessário, a fórmula a ser utilizada que vai resolver aquele problema”, explicou o professor de Física Helves Cézar.

Professor Helves Cezar – Reprodução/Lá Vem o Enem

Para quem tem mais dificuldade com as áreas de exatas, dividir o estudo por temas e reforçar o conteúdo básico é essencial. 

“Eu tenho mais facilidade com humanas e, para a prova de exatas e natureza, percebo que preciso dividir as áreas em que tenho mais dificuldade. O Inep disponibiliza as competências e habilidades necessárias para a gente fazer uma boa prova”, contou a estudante Ana Francisca. Ela também aposta em métodos práticos para memorizar: “Gosto muito de anotar as fórmulas, porque vai se tornando algo intuitivo. De tanto ver, repetir e fazer exercícios, lembrar delas vira algo natural. Gosto de anotar em post-it e colar na minha cabine.”

O professor Helves explica que o aprendizado pode ser reforçado com situações do dia a dia, que ajudam o estudante a compreender melhor o uso das fórmulas e a lógica por trás de cada cálculo. Ele destaca que, quando o aluno associa o conteúdo a experiências práticas, o processo de memorização se torna mais natural e o entendimento mais sólido.

“Cinemática estuda o movimento dos corpos. A gente tem as aplicações das Leis de Newton no movimento. O Enem gosta muito de energia e potência”, afirmou. 

Questões sobre eletricidade, energia e potência costumam aparecer em contextos práticos, como o funcionamento de aparelhos domésticos ou o consumo de energia, o que permite relacionar o conteúdo teórico à vida real.

Estudantes relatam suas preferências por humanas e exatas – Foto: Reprodução/TV Cabo Branco

Há também quem veja nas provas de exatas uma oportunidade de desafiar o raciocínio lógico. Como é o caso do estudante João Brito, que contou que desde cedo se envolveu com questões de exatas, já participou de olimpíadas na área e que tem macetes para resolver esse tipo de problema.

“Desde pequeno fui de exatas, me envolvi com olimpíadas e tudo mais. Então, para mim, é muito mais intuitivo pensar nas fórmulas, em como devem ser aplicadas, porque eu vejo as questões de matemática e de física como enigmas, que eu tenho que usar os meus conceitos de mundo para tentar resolver e acertar a questão”, comentou o estudante João Brito.

Segundo os professores, dominar o básico da matemática é indispensável para enfrentar as provas. “Se você perceber, ao longo dos últimos dez anos, há uma média de 30% das questões envolvendo matemática básica. Na prática, o que é que a gente entende de matemática básica: as quatro operações, razão, proporção, regra de três, porcentagem, frações e escala”, pontuou o professor de Matemática Héctor Pereira.

Foto: Reprodução/TV Cabo Branco

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