Se você está quebrando a cabeça pensando como fazer uma redação sobre políticas públicas para prevenção de crimes cibernéticos, calma que a professora Josy Kelly trouxe as dicas para não deixar sua redação bugada.
Problemas que podem virar argumentos
Na hora de escrever, é legal mostrar que você entende o que acontece no mundo real. Ou seja, nada de escrever só coisa teórica.
Fale sobre a galera que não sabe diferenciar notícia verdadeira de fake, quem passa horas grudado no celular ou quem ainda não teve acesso a educação digital. É aqui que você ganha pontos.
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“O candidato pode utilizar como argumentos, ou seja, discutir dentre tantas situações, os problemas de pessoas com baixa escolaridade, as dificuldades em identificar conteúdos falsos, a desinformação ou o uso excessivo de aparelhos eletrônicos, como o celular, todos esses são fatores que aumentam os índices de golpes virtuais”, disse a professora.
Repertórios que deixam a redação mais forte
A professora deu a lista oficial de repertórios que funcionam:
- Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD): estabelece diretrizes para o uso, armazenamento e compartilhamento de dados pessoais. Segundo a professora, o candidato pode usar essa lei para discutir a responsabilidade das empresas e os direitos dos cidadãos à segurança digital.
- Marco Civil da Internet: garante os direitos e deveres dos usuários. Josy explicou que, com esse repertório, é possível abordar o papel do Estado na prevenção de golpes.
- Referências culturais: para quem prefere filmes ou livros, a professora sugeriu a série Control Z ou o livro 1984, de George Orwell, como exemplos para discutir vigilância, desinformação e golpes online.
Proposta de intervenção para crimes cibernéticos
Para fechar a redação, o estudante precisa apresentar propostas de intervenção que sejam detalhadas e viáveis. Josy sugeriu dois caminhos:
- Programas de educação digital nas escolas, para ensinar os jovens a identificar riscos online.
- Campanhas educativas na mídia, que orientem a população sobre o que é fato e o que é fake.
Beleza! Agora que você já está por dentro, chegou a hora de colocar a mão na massa, né? Envie o seu texto para a plataforma de correção gratuita do Lá Vem o Enem e veja como melhorar sua redação.