Todo governo autoritário tem aquele “combo” clássico: censura + propaganda. E com Getúlio Vargas não foi diferente. Quem lembra disso é o professor de história Rafael Virgínio.
“E a minha dica de hoje, para você que vai fazer a prova do Enem, é uma das figuras que tem muita frequência na prova, que é nada mais, nada menos do que Era Vargas”, disse o professor, lembrando que esse foi tema do Enem no ano passado. Então já anota aí: cai de novo fácil, fácil.
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As constituições da Era Vargas
Em 1934, o Brasil ganhou uma nova Constituição. Ela trouxe três fatores que mudaram o jogo:
- voto feminino (finalmente, né?)
- leis trabalhistas (um começo de proteção ao trabalhador)
- voto secreto.
Esse último ponto foi chave porque até então o voto era oral. Ou seja: o eleitor falava em quem ia votar, na frente de todo mundo. Fácil imaginar o problema, né? No período do coronelismo, os chefes políticos locais controlavam a população. Com o voto aberto, rolava pressão e fraude de sobra.
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Três anos depois, veio a famosa “Polaca”. Ela não foi votada, foi imposta. É aí que começa o Estado Novo (1937-1945), quando Vargas governava como ditador.
Nesse período: Congresso fechado, perseguição política e censura geral. Quem discordava do governo, ia para o xilindró.
“Teve tortura, teve perseguição política. Vários nomes da política nacional à época foram presos. Eu cito aqui, por exemplo, Graciliano Ramos, que é um escritor muito conhecido pelos seus livros. Ele foi preso na ditadura de Getúlio Vargas”, lembrou o professor.
O DIP: propaganda tipo “algoritmo controlado”
Durante o Estado Novo, Vargas criou o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP). Esse órgão tinha duas funções principais:
- Censurar → nada podia ser publicado sem passar pelo crivo do DIP. Se fosse uma crítica ao governo, era barrado. Revistas, jornais, rádio, cinema… tudo era controlado.
- Propaganda oficial → além de cortar críticas, o DIP produzia conteúdos exaltando Vargas, o nacionalismo e a ideia de “unidade nacional”.
Ou seja: não era só “tirar do ar” o que não agradava, mas também criar uma narrativa positiva sobre o governo. Era o “merchan” oficial da época.
Então, imagine que o governo tivesse hackeado o feed e só deixasse aparecer publi pró-Vargas. Tipo timeline 100% “good vibes Vargas”. Nada de exposed, nada de oposição. Só propaganda governamental rodando sem parar.
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