Modernismo no Enem: como surgiu, objetivos e artistas que marcaram o movimento
Quem está estudando para tentar uma vaga na universidade, está ligado que o Modernismo no Enem é um movimento que costuma ser cobrado na prova de linguagens. Para que os candidatos se saiam bem em questões sobre esse assunto, o professor Rodrigo Paes, do colégio ISO, preparou uma videoaula exclusiva com os principais tópicos sobre o tema.
👩🏼🏫 VIDEOAULA: funções de linguagem e redação
O Modernismo foi o movimento artístico e cultural que surgiu no início do século 20. A obra que marcou esse início foi o livro “Os sertões”, de Euclides da Cunha.
Segundo o professor, o objetivo do movimento era quebrar o “tradicionalismo” e o academicismo, que marcou a história da arte até o fim do século 19, experimentando novas técnicas e criações artísticas.
Uma das principais características desse movimento é o nacionalismo crítico, que havia sido deixado de lado pelos românticos.
O professor deu detalhes também sobre cada uma das três fases do Modernismo. Confira cada uma delas abaixo.
Antes de continuar lendo sobre o assunto, assista à videoaula exclusiva que o professor Rodrigo Paes gravou para o Lá Vem o Enem:
1ª geração, conhecida como Fase Heroica, de 1922 a 1930
A primeira fase do movimento modernista surgiu com a Semana de Arte Moderna, de 1922.
Fazem parte do grupo de artistas da primeira fase do Modernismo, nomes como Mário de Andradre, Oswald de Andrade Manoel Bandeira e Tarsila do Amaral.
Todos os artistas da primeira geração foram influenciados pelas vanguardas europeias.
2ª geração, conhecida como Fase de Consolidação, de 1930 a 1945
Já na segunda geração, conhecida como Fase de Consolidação, houve uma vasta produção na poesia e na prosa. Foi nesse período que se estabeleceram grandes nomes da história da literatura brasileira.
Poesia no Modernismo
A poesia no Modernismo foi marcada pela perspectiva do existencial inserida dentro do cunho político e social.
Cecília Meireles e Carlos Drumond de Andrade foram grandes nomes dessa fase.
Prosa no Modernismo
A prosa no modernismo foi marcada por um viés extremamente social e denunciativo.
Graciliano Ramos, Jorge Amado, José Lins do Rego e Raquel de Queiroz são símbolos desse período.
Nesse caso, todas as narrativas foram produzidas em torno do regionalismo.
Além disso, obras adotaram objetividade da linguagem e tinham sempre uma perspectiva histórica próxima da realidade.
3ª geração, Fase Pós-moderna, de 1945 a 1960
A Fase Pós-moderna, conhecida como a geração do existencial, teve início após a Segunda Guerra Mundial. Quem inaugurou esse movimento foi a escritora Clarice Lispector, um dos principais nomes da literatura brasileira.
As obras da escritora, por exemplo, são marcadas pela presença das epifanias. Nelas, há muitas características do existencial e da condição humana.
Clarisse, contudo, não está isolada. Existem grandes outros nomes, a exemplo de João Cabral de Melo Neto, Ariano Suassuna, Lígia Fagundes Teles e João Guimarães Rosa.
Esses representantes, por outro lado, não se cristalizam no tempo. Eles perpassaram pelas décadas de 70 e 80. Portanto, houve um cruzamento com movimentos artísticos seguintes.
O próprio livro “A hora da estrela”, de Clarice Lispector, que costuma estar presente no Enem, foi publicado em 1977.
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