Sabe aquela trend do pó mágico? Um copo de água, um pouquinho de cúrcuma em pó e luzes apagadas. Uma reação que parece até glitter… ou melhor, MÁGICA. A cena viralizou nas redes sociais e chamou a atenção da galera.
E o que isso tem a ver com o Enem? Tudo. Por trás do efeito, nada de magia: é química pura. O professor Gustavo Pinheiro explica que a reação está ligada aos indicadores ácido-base, substâncias que mudam de cor para mostrar o que tem ali dentro.
Como a trend do pó mágico cai no Enem
Imagina: a prova joga lá uma substância e pergunta se é ácido ou base. Você não vai tomar um gole para descobrir, né? É aí que entram os indicadores.
“O aluno tem que ficar atento que os indicadores são substâncias que você vai colocar na solução que vai indicar qual o caráter daquela espécie química que está ali”, lembrou o professor Gustavo.
Um exemplo clássico é a fenolftaleína, que costuma aparecer no Enem. Se a solução fica rosa, temos uma base. Se permanece incolor, é ácido. Assim, ninguém precisa “experimentar” soda cáustica para descobrir o que tem no copo (não compensa, né, migs?).
E tem mais: a escala de pH é tipo a régua da acidez. Menor que 7 = ácido, igual a 7 = neutro, maior que 7 = básico.
Aliás, você já sabe que o Enem tem a mania de cobrar assuntos do nosso dia a dia, não é? Então, não é só na prova que o pH aparece. Shampoo, sabonete, desodorante, batom e até protetor solar: tudo isso é química aplicada.
A professora de estética e cosméticos, Anne Carcelina, lembra que os cosméticos usam ativos combinados para cumprir funções específicas.
“Nossa pela tem um pH. Então, se o produto tiver um pH muito alto, esse produto é muito ácido, então ele vai ter uma incompatibilidade com a nossa pele e se for muito baixo também. Nos produtos usados na pele, a gente também precisa ter cuidado com tempo de uso para não danificar a pele tambem”, explidou a professora.
Dicas para não surtar estudando
Fórmulas, nomes complicados, símbolos estranhos… sim, química pode assustar. Mas dá para levar de boa.
A estudante Ana Júlia conta que ficou mais tranquila quando passou a ligar a teoria com experimentos. “Quando a gente tenta entender desde o início, vê que não é um bicho de sete cabeças. Dá para aprender com experimentos ou até em vídeos na internet”
A cúrcuma mudando de cor no copo é um exemplo disso: parece mágica, mas é só química explicando como os indicadores funcionam.
A trend foi só o começo. O pozinho colorido mostrou que entender indicadores e pH não é só decorar teoria, mas também enxergar química no dia a dia.
Curtiu entender como os indicadores e o pH aparecem na prática e no Enem? Então dá o próximo passo:
Confira agora questões de Química sobre funções orgânicas e veja como esse conteúdo também pode cair na sua prova!