Cultura nordestina: saiba como obras e artistas podem turbinar sua redação do Enem
Descubra como usar a cultura nordestina como repertório e mandar bem na redação do Enem sem copiar nada da prova do dia.
Escrito por
Janinne Vivian
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Reprodução: Lá Vem o Enem
Sabe Ariano Suassuna, Luiz Gonzaga, Maria Valéria Rezende e outros artistas? Todos são nordestinos. E olha que isso não é só curiosidade: conhecer essas referências da cultura nordestina pode te dar um gás na redação do Enem.
No ano passado, das 12 redações nota 1000, três citaram o livro Torto Arado, de Itamar Vieira Júnior. Então, se liga: o Nordeste é cheio de repertório que pode ser usado de forma estratégica na sua produção textual.
A professora de redação Lorena Leon explica que autores como Jorge Amado, Ariano Suassuna, Patativa do Assaré, estão quase sempre presentes nas provas do Enem e conhecer essas personalidades pode te ajudar a entender questões socioculturais e ampliar o seu leque de referências.
“Se você pega um autor como Ariano, ele fala muito sobre folclore; José Lins do Rego trabalha o ciclo da cana. Então você tem autores que já fazem referências em áreas da literatura que podem ser abordadas. A partir do momento que a gente faz esse recorte, percebe que as questões vão trabalhar exatamente essa predominância e, quando você consegue associar, pode trazer esse repertório sociocultural para sua produção textual”, completa Lorena.
Mas ó, nada de trazer referência direto do dia da prova! Isso é proibido e pode tirar seus pontos na redação.
O segredo é estudar antes: ler obras, ouvir músicas e separar os temas que cada autor aborda. Quando o exame chegar, você já tem repertório na cabeça e consegue aplicar as ideias de forma natural e original, sem copiar nada.
Ou seja, estuda, organiza os temas e deixa o repertório nordestino pronto. Na hora da redação, seu texto vai estar afiado e cheio de referências inteligentes.