Racismo no futebol: o que usar como repertório e proposta de intervenção na redação do Enem
O jogador Vinicius Junior foi vítima de vários episódios de racismo no futebol. Esse é um dos temas lançados pela plataforma de correção gratuita de redações do Lá Vem o Enem.
Quarto tema para correção gratuita de redações é ‘Caminhos para enfrentar o racismo no futebol’
A advogada Jéssica Souza conversou sobre o tema e apontou algumas diretrizes que podem ser usadas como repertório sociocultural e também na proposta de intervenção da redação do Enem.
Equiparação do crime de injúria racial ao de racismo
Para começar, a advogada explicou que a Lei 14.532/2023, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, equipara o crime de injúria racial ao de racismo. Os casos de racismo no futebol se encaixam nessa norma, que prevê prisão de dois a cinco anos de prisão para quem cometer o crime.
Racismo recreativo
Muito presente no futebol, nos esportes em geral e atividades recreativas, a advogada explica que o termo “racismo recreativo” é usado para definir o racismo cometido com a justificativa de ser uma “piada” ou uma “brincadeira”.
Diferença entre racismo e injúria racial
A advogada explica que injúria racial se refere à individualidade de uma pessoa. Já o racismo, ao coletivo. No entanto, por conta da Lei 14.532/2023, ambos estão equiparados enquanto crimes, sendo inafiançáveis e imprescritíveis.
Delegacia especializada
Jéssica também aponta a existência da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Homofóbicos, Étnico-raciais e Delitos de Intolerância Religiosa (DECHRADI), lugar onde pessoas que sofreram algum tipo de discriminação podem fazer denúncias.
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